1 de fevereiro de 2011

3.

Sou caixas apocalípticas.
Não passo de uma alma vulnerável.
Mas em mim, em vez de palavras ouvidas, resta-me o silêncio de dentro.
Tantas vezes que ele, impedido de ver, escreve desmesuradamente dentro de mim.
Já lhe pedi que me dê voz e não me deixe Cruzadas em plena batalha no meu pensamento.
É que depois dá-se o problema de eu não os querer nalgum momento, e sentir já só um palco de guerra em mim. Por isso é que eu acho que tantas vezes não consigo atingir a plenitude noutra coisa, que não neste pensamento

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