4 de fevereiro de 2011

6.

Sinto em mim a desafinação de uma orquestra inteira
Como se tivesse ouvido já cem mil vezes aquele piano tocar, e fosse a primeira vez que o acompanho. Caio na apatia própria de quem já não sabe se o que sempre fez foi realmente feito por mim, se por todos aqueles que assistiam como publico.
Sinto-me um espectador do fantasma da ópera, cujos sons e intensidades relembram a vida em cena. E eu não quero tocar mais. Não quero tocar mais

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