11.
Não sei se o meu reconhecimento por outro que não eu, me traz mais felicidade que aquele meu – dentro do meu eu, mas que o vê com prazer precisamente por ser criação.
E não é quase maior eu saber-me bem mais com uma geometria de muitos mais vértices do que aquela quase esfera por que me faço apresentar?
Ser mais pequena enquanto me imiscuo de fios. Só podemos realmente fingir quando sabemos aquilo que somos.
Se não, fingimos o quê e de quê? Não fingimos e é tão só outra parte de nós. Aí tudo é pleno e não somos mais do que aquilo que somos.
Se não fingir, seremos só nós e um tédio imenso de me saber um só.
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